segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Lideranças do PSBD afirmam a Temer que vão votar para que ele fique no Governo

O presidente Michel Temer recebeu nos últimos dias relatos de lideranças do PSDB de que eles trabalharão na Câmara dos Deputados para barrar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o peemedebista.

Na primeira denúncia, a bancada do PSDB rachou no plenário: foram 22 votos contra a denúncia, e 21 a favor. 

Ao Blog, tucanos já preparam o discurso público: argumentam que a segunda denúncia de Rodrigo Janot, apresentada na última quinta-feira (14), "não é suficiente" para provocar uma "ruptura" no cenário político em meio à discussão sobre as reformas econômicas. 

Mas os mesmos tucanos admitem que o pano de fundo do apoio a Temer, no entanto, é outro: não interessa ao partido, neste momento, causar "turbulências" a um ano da eleição presidencial.

No PSDB, Temer conta com o apoio, principalmente, do senador Aécio Neves(MG) denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por propina e obstrução de Justiça  e do prefeito de São Paulo, João Doria, pré-candidato à disputa presidencial de 2018. 

Na primeira denúncia, tanto Aécio quanto Doria trabalharam para ajudar Temer junto à bancada. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ficou de fora das articulações e acabou sendo responsabilizado pela ampla votação contra Temer na bancada paulista do PSDB.

Para agradar a ala tucana que o apoia, Temer tem afastado a possibilidade de demitir o ministro Antonio Imbassahy, articulador político do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional.

Imbassahy foi indicado ao ministério em uma operação que contou com a bênção de Aécio Neves, no começo do ano, mas passou a ser alvo de críticas de deputados insatisfeitos com a demora na liberação de cargos e emendas do governo.

Temer, segundo seus auxiliares, não pretende trocar o ministro.

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