Continua desaparecido o servidor público Ivandro
Batista, que sumiu no mar da praia de Coqueirinho, na cidade de Baía da
Traição, no Litoral Norte da Paraíba, a 92 km de João Pessoa. Segundo
familiares, um corpo teria sido visto por um pescador de Baía Formosa
(RN), mas não foi resgatado por medo. O Corpo de Bombeiros da Paraíba
disse que as buscas permanentes acabaram e que se alguém chegar a "ver
qualquer sinal de corpo boiando, deve avisar ao Corpo de Bombeiros".
Comente no fim da matéria.
Segundo José Irenildo, irmão do servidor público Ivandro, um pescador
em Baía Formosa teria visto um corpo boiando no mar, mas não o resgatou
por medo. Os familiares dirigiram-se à praia do Litoral Sul do Rio
Grande do Norte, onde falaram com o presidente da colônia de pescadores
do local, mas disseram que ele se recusou a colocar um barco de resgate à
disposição dos paraibanos.
“Fomos até Baía Formosa, conversamos com o pescador que viu um corpo
boiando no mar, e ele nos levou até uma associação de pescadores que
tinha um barco de resgate, mas o presidente se recusou a nos ceder o
resgate”, disse José Irenildo.
Segundo os familiares de Ivandro Batista, o Corpo de Bombeiros do Rio
Grande do Norte foi acionado, mas disse ser impossível fazer uma busca,
pois não teria o aparato necessário. “Chamamos os bombeiros do Rio
Grande do Norte, mas não conseguimos prosseguir com a busca pois eles
afirmaram que seria impossível resgatar um corpo apenas com um jet-ski e
sugeriram que nós contratássemos um helicóptero”, destacou José
Irenildo.
A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros da Paraíba informou
que uma equipe fez buscas durante uma semana, sem êxito, e reafirmou que
é praticamente impossível localizar algum corpo.
“Fizemos o possível durante uma semana, agora é praticamente
impossível localizar o corpo, que já deve estar em estado avançado de
decomposição e provavelmente esteja submerso. Localizar um corpo humano
em meio a uma vastidão como o oceano é praticamente impossível”, disse o
Tenente Coronel Macena, do Corpo de Bombeiros da Paraíba.
Ainda segundo o Tenente Coronel Macena, as buscas aéreas também são muito complicadas.
“Só dispomos de um helicóptero na Paraíba, que serve a todas as
secretarias, além disso, é muito difícil localizar um corpo boiando no
oceano em alta velocidade, isso porque o corpo se confunde com a água do
mar, além da distância ser muito grande”, completou o Tenente Coronel
Macena.
Até o fechamento desta matéria, o Portal Correio não conseguiu contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande no Norte.
Fonte: Por Gabriel Botto
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