Uma colisão entre duas motocicletas em um trecho de esquina entre a Avenida Getúlio Vargas e a Praça da Matriz, seguimento da BR-361, centro de Itaporanga, no começo da manhã deste sábado, 12, foi marcado por coincidências e não muito agradáveis para os envolvidos.
Dois jovens seguiam em sentido contrário, quando houve o choque frontal entre as motos: depois do acidente, ao se olharem, reconheceram-se: eram irmãos. A segunda coincidência foi que, na hora do fato, passava pelo local uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A terceira coincidência é que os dois apresentavam sintomas de embriaguez alcoólica, segundo a PRF. Os irmãos Joseilton, de 25 anos, e Roberian Galdino da Silva, de 23, residem no Balduino de Carvalho, em Itaporanga. Com algumas lesões, um deles foi levado inicialmente sob custódia ao hospital, enquanto o outro também foi detido e encaminhado à delegacia, mas os dois foram autuados por embriaguez ao volante pelo delegado Renato Leite, e, como não tiveram condição de pagar a fiança, foram recolhidos à cadeia.
A Polícia Rodoviária Federal tinha vindo a Itaporanga cobrir um outro acidente: horas antes, durante a madrugada, ocorreu um choque entre um Celta e uma moto em trecho da BR-361, na entrada para o sítio Pé de Serra, onde estava havendo uma festa.
O ocupante da moto, Wisterfferson Alves da Fonseca, de 22 anos, que reside na saída para o Caiana, teve ferimentos graves, mas, como o Samu de Itaporanga está desativado há um mês, os próprios policiais militares tiveram que fazer a remoção do ferido na viatura para o hospital, de onde ele foi removido para o regional de Patos, permanecendo internado. A remoção inadequada de lesionados pode comprometer ainda mais a vítima, mas sem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, não há outra alternativa.
Instantes depois, os policiais prenderam o condutor do carro: José Eudo Teixeira, conhecido como Doca, também de 22 anos, morador do sítio Lagoa de Pedra. Ele não tinha carteira de habilitação e foi autuado por embriaguez ao volante e o delegado entendeu que ele não tinha direito à fiança em face da lesão corporal sofrida pela vítima.
Os dois acidentes resultaram em três prisões por crime de trânsito, mas, como os autuados são primários e de bons antecedentes, poderão ser soltos a qualquer momento, caso o juiz plantonista entenda que a manutenção da prisão não é necessária.
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