sábado, 12 de novembro de 2016

Aprovados em concurso de Diamante vão recorrer contra decisão de juiz que suspendeu certame




 Ao julgar o pedido de liminar em uma Ação Civil Pública, que requer a anulação do concurso da Prefeitura de Diamante, o juiz da comarca de Itaporanga, Carlos Barreto, decidiu suspender liminarmente, nesta quinta-feira, 10, o certame até o julgamento do mérito da ação, motivada a partir de queixas de alguns candidatos.
             A suspensão do concurso atendeu denúncias de supostas irregularidades, apontando para um jogo de cartas marcadas, a exemplo da aprovação de parentes da atual prefeita Marcília Mangueira e de ocupantes de cargos de confiança na atual gestão, mas vários dos aprovados alegam que as denúncias não têm fundamento. “A cidade é pequena e quase todo mundo é parente aqui, e a família da prefeita é a maior e é a mesma dos últimos prefeitos no município, então eu não posso ser prejudicado porque sou parente da prefeita ou do ex-prefeito ou de outro político”, comentou indignado um candidato aprovado e que pretende recorrer ao Tribunal de Justiça contra a decisão do juiz.
            A mesma intenção foi manifestada por outros candidatos aprovados e não apenas de Diamante, mas de vários outros municípios regionais, inclusive de Itaporanga. “A pessoa porque trabalha em uma Prefeitura tem que ser penalizado, porque passou em um concurso feito por essa Prefeitura, então, quer dizer que a gente não estuda, não tem capacidade? Isso é preconceito, é discriminação”, lamentou outro candidato aprovado.
            Se durante a investigação judiciária as supostas irregularidades forem comprovadas, o concurso será anulado definitivamente e os candidatos poderão buscar o reembolso da taxa de inscrição que pagaram, mas, não havendo comprovação, o certame deverá ser homologado e os aprovados admitidos no serviço público. São 103 vagas para diversos cargos. O certame foi organizado pela empresa Educa – Assessoria Educacional, de João Pessoa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário