Muitos questionamentos foram levantados pelos vereadores contra a gestão municipal de Pedra Branca na sessão da Câmara Municipal, realizada na manhã deste sábado, 13. O vereador-presidente Beto Rodrigues, por exemplo, denunciou supostas irregularidades em um leilão realizado pela Prefeitura para se desfazer de veículos da frota municipal, inclusive uma máquina.
Conforme o parlamentar mirim, três carros e o trator foram postos a leilão no dia 30 de julho e nenhum foi arrematado, mas, dias depois, os veículos, com exceção da máquina, foram retirados da cidade e, conforme o parlamentar mirim, não se sabe qual é o paradeiro desses carros, como ocorreu o arremate e quem foram os adquirintes.
Todas essas e outras dúvidas e queixas foram levadas ao Ministério Público, que vai abrir uma investigação para saber se houve ou não irregularidades no leilão para a venda de unidades da frota da Prefeitura. “Gravei todo o leilão e não vi ninguém arrematando nada, mesmo depois que o representante da Prefeitura reduziu o valor dos veículos abaixo do preço mínimo avaliado, o que acho que também não está certo, mas o principal é saber onde esses carros estão e quem e quando fez o arremate”, comentou Beto.
Já o vereador Edmilson de Sousa denunciou a precária condição da água que chega às torneiras da população urbana de Pedra Branca, onde o abastecimento é de responsabilidade da Prefeitura. A água aparenta está imprópria para o consumo, mas a maioria dos moradores não tem outra alternativa por falta de condição financeira para comprar água.
Como a cidade não tem estação de tratamento d’água, o vereador acredita que se fossem colocadas bombas flutuantes para a tomada d'’agua ocorrer na superfície do reservatório, e não no fundo, como ocorre atualmente, a qualidade do líquido que sai do açude poderia melhorar. Um requerimento seu neste sentido foi aprovado.
Em sua fala, o vereador Edvanildo Paz não apenas criticou a precária qualidade da água que é mandada para a população, enquanto, segundo ele, os que comandam o poder banham com água mineral, mas também denunciou problema na merenda escolar e o abandono do campo de futebol da cidade, que foi fechado para uma reforma, mas, passados cerca de três anos, ainda não foi concluída.
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