Repórter teve celular roubando quando fazia matéria em Campina Grande (imagem: reprodução TV Paraíba)
“A nossa indignação no ar não foi em busca de holofotes, nem pra questionar o fato de uma repórter ser assaltada até porque não me sinto diferente de ninguém, apenas não imaginei que algum bandido teria a coragem de me furtar estando com câmera e microfone ligados, e com a polícia a poucos metros de distância”, destacou.
Larissa Fernandes também falou o que sentiu ao passar por uma situação que acontece com muitas pessoas no dia-a-dia.
“Quem acompanhou a reportagem viu como tudo aconteceu e pôde observar o meu desespero na hora. Vivenciei aquilo que tantas pessoas me relatam diariamente. Eu já tinha ouvido falar o quanto é ruim ser roubada, mas pude sentir essa sensação de impotência diante de uma violência que parece não ter mais controle na nossa cidade”, relatou.
Larissa disse ainda que após o fato, que repercutiu nacionalmente, foi “bombardeada por mensagens e ligações” e virou assunto nas redes sociais. Ela mostrou indignação com o desdenho que o assunto chegou a ser tratado
“Teve gente que sorriu, como se fosse a coisa mais natural do mundo passar por isso. Teve quem disse que a culpa do furto foi minha por usar o celular no meio da rua. Acredite! Mas, tem se tornado comum esse tipo de posicionamento onde a vítima se torna ré, infelizmente”, respostou.
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