quarta-feira, 20 de julho de 2016

Governo federal diz que transposição será entregue até o fim de 2016

Apesar das dúvidas que ainda pairam sobre a transposição do Rio São Francisco, o governo federal garante para o fim deste deste ano a entrega da obra. Prejudicada, entre outras razões, pela transição entre Dilma e Michel Temer e pelo afastamento de algumas construtoras que tiveram seus nomes citados na Operação Lava Jato, o projeto vai beneficiar o Ceará e outros estado do Nordeste. Procurado pelo O POVO, o Ministério da Integração Nacional informou trabalhar com a previsão para o próximo mês de dezembro.
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Dono de custo inicial orçado em mais de R$ 8 bilhões e recente recebimento adicional por parte do Governo do Estado de mais de R$ 600 mil, o projeto, no qual devem ser aportados em breve R$ 10 bilhões para recuperação de nascentes e áreas degradadas, segue na dependência do atual ritmo das atividades para ser entregue. Com 87,4% de execução física (88,7% no Eixo Norte e 85,4% no Eixo Leste) e, segundo o Ministério da Integração (MI), suas equipes técnicas controlando as obras, o projeto tem orçamento acompanhado pelo Ministério da Integração, Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC), antiga Controladoria-Geral da União, (CGU).
Objetivo da transposição do Rio São Francisco
Projeto de deslocamento de parte das águas do Rio São Francisco para beneficiar regiões críticas do semiárido, a transposição consiste na integração do Rio a rios temporários da região por meio de canais artificiais – de acordo com o Ministério do Planejamento, eles totalizam mais de 450 km, 260 no eixo norte e 217 no leste. Ambos saem do Rio nas proximidades de Cabrobró (PE).
Cerca de 400 municípios de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará terão suas situações amenizadas com a finalização da obra e pleno funcionamento.
Dentro do programa “Novo Chico”, de acordo com informações do Ministério do Planejamento, está reservada verba para a gestão e fiscalização ambiental, recuperação de unidades de conservação e educação socioambiental.
Fonte: Kelly Hekally O POVO online

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