terça-feira, 19 de julho de 2016

ANA deixa 176 famílias sem águas às margens da Barragem de Coremas

ANA deixa 176 famílias sem águas às margens da Barragem de Coremas
A comunidade do Sítio Mãe D’água, Município de Coremas estar organizando um manifesto denominado SOS MÃE D’ÁGUA, incluindo Ação Popular contra a decisão da ANA – Agência Nacional das Águas que bloqueio os barriletes por onde 176 famílias tinham acesso a água potável para o consumo humano, e agora não terão mais.

Wesley Gabrielli de Souza, coordenador de marcos regulatórios e alocação de águas da ANA, reconheceu a necessidade de paralisar urgentemente a captação de água de Coremas, em decorrência das características da estrutura de tomada d’água, aproximadamente dois meses antes do que se pensava. O cenário hídrico, considerado de extrema criticidade foi apresentado durante reunião extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó-Piranhas-Açu, em Pombal (PB) na última sexta-feira (15).

A CAGEPA anunciou que vai construir três caixas de água para que a comunidade possa ter acesso água em balde na comunidade.

Na manhã do sábado (16), 200 pessoas se reuniram na comunidade, discutiram o assunto que é por demais grave, e decidiram organizar um manifesto denominado SOS MÃE D’ÁGUA, e nesta segunda-feira (18), ingressarem com uma ação junto ao Ministério Público pedindo providências sobre o assunto.

As 176 da Comunidade de Mãe D’água tomaram conhecimento que a ANA está liberando para o Rio Grande do Norte. A CAERN veio a Coremas neste sábado para fazer avaliação para em seguida tampar os barriletes de água para aumentar a vasão do Rio Piranhas em 1.500 litros por segundos que vai com destino ao Rio Grande do Norte.

Os Moradores de Coremas estão revoltados, por que vão passar sede vendo a água, mas não poderão pegar para o consumo humano.

O Açude de Coremas, o maior da Paraíba se encontra com menos de 10% de sua capacidade hídrica, sem contar que abastece mais de 40 municípios no Sertão da Paraíba.

Os moradores da Comunidade de Mãe D’água se preparam para enfrentar o problema na justiça, por que não podem morar as margens da Barragem e morrer de sede, avaliam.

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