Todos os cinco postos de Itaporanga estão sem gasolina, e em apenas um deles ainda é possível encontrar álcool, mas é preciso enfrentar fila. O problema se estende a todos os municípios do Vale, que sofre uma crise de desabastecimento há quase uma semana.
Além dos prejuízos à economia e à mobilidade, a falta de combustível começa a afetar alguns serviços públicos essenciais, como o trabalho policial no Vale. Algumas viaturas da Polícia Civil já pararam, enquanto a Polícia Militar está operando com dificuldades. “Estamos fazendo o possível para manter a cobertura, mas a situação é difícil e, se o abastecimento não for normalizado até a manhã, vamos ter que parar”, disse um policial.
Na manhã desta quarta-feira, 30, ainda foi possível abastecer algumas viaturas em um posto de Olho D’água, único da região ainda com combustível, que pode se acabar a qualquer momento.
Além do trabalho policial, a falta de combustível também começa a comprometer um serviço importante na saúde pública regional, que é o deslocamento de doentes e feridos para centros hospitalares fora da região. Muitas viaturas do Samu e ambulâncias municipais estão hoje desabastecidas e vidas humanas podem ser comprometidas.
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