sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Saúde da Paraíba faz novo balanço e registra 21 casos de microcefalia no estado

A Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba confirmou, nesta sexta-feira (13), após reunião da equipe técnica do órgão, que já foram constatados 21 casos de microcefalia em 2015. Depois de ter divulgado os primeiros casos em Cabedelo, na Grande João Pessoa, e em São Miguel de Taipú e Sapé, todos na Zona da Mata paraibana, Campina Grande também entra nesta lista. 

A microcefalia vem causando espanto pelo aumento considerável no número de casos em Pernambuco, que saltaram de uma média de dez, em 2014, para 141 casos neste ano. Com isso, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, declarou estado de emergência em saúde pública de importância nacional.

Em nota, a Saúde do Estado definiu que vai instaurar um instrumento de notificação de novos casos da doença, para que ela seja melhor monitorada na Paraíba.
“Ficou definido a construção de um instrumento de notificação para consolidar dados clínicos, epidemiológicos e diagnósticos desses pacientes, visando identificar possível alteração do padrão epidemiológico da microcefalia e fatores relacionados à sua ocorrência”, afirma a nota. 
O Ministério da Saúde, também em nota, ressaltou que a microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada.
A doença
A microcefalia é uma anomalia que se caracteriza por um crânio de tamanho menor que o da média. Os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, infecções por bactérias ou vírus e a radiação. 
Crianças que nascem com microcefalia podem ter o desenvolvimento cognitivo debilitado. Não há um tratamento definitivo capaz de fazer com que a cabeça cresça para um tamanho normal, mas há opções de tratamento capazes de diminuir o impacto associado com as deformidades.

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