sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Deputado questiona investimentos do ‘Orçamento Democrático’ e diz que governo só faz ‘a obra que quer’

O deputado Raniery Paulino (PMDB) questionou, na manhã de hoje, os recursos que são investidos pelo Governo do Estado para atender as demandas que surgem no ‘Orçamento Democrático’. O parlamentar fez elogios ao instrumento que aproxima a gestão da população, mas disse que nem sempre as demandas prioritárias são atendidas pelo governador e disse que o governo não pode fazer apenas ‘a obra que quer.RanieryPaulino destacou que os questionamentos tem objetivo de aprimorar o Orçamento Democrático. Ele sugeriu que cada região do Estado deve ter um percentual pré-definido de recursos que irão atender aos pedidos da população. “O que nós queremos, inclusive já tenho um projeto aprovado aqui na Casa outrora, é que se defina o percentual da demanda. Que a população de uma cidade do interior da Paraíba, por exemplo, saiba que tem um percentual que irá suprir suas escolhas. Porque se não ficam escolhas que nem sempre são coerentes com o orçamento”, explicou Raniery.
O deputado utilizou o exemplo de Guarabira para exemplificar casos nos quais o governo não atende às necessidades levantadas nas plenárias. “Queremos que se torne um instrumento de inclusão que garante que o governo irá investir o que foi tirado. Vou dar o exemplo de Guarabira, lá o que foi tirado como prioridade no Orçamento Democrático foi um hospital ortopédico, a construção de um hospital que atenda traumatologias e o governo construiu lombadas numa parceria público privada, porque foram os empresários que bancaram a sinalização. Não foi isso que foi decidido no Orçamento Democrático”, recordou.
Raniery avaliou o apelo eleitoral que o Orçamento Democrático tem por aproximar o gestor das pessoas e, por este motivo, disse que o governo do estado deve ter maior atenção com os investimentos. “Não é uma critica depreciativa. Apenas queremos aprimorar esse instrumento para que ele saia da retórica de momentos consultivos para que de fato se efetive em ações concretas”, concluiu.

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